quinta-feira, fevereiro 15, 2018

17 Fev., Serpa: Colóquio “O queijo em Serpa: 5000 anos de tradição”

Colóquio “O queijo em Serpa: 5000 anos de tradição”
Dia 17 de Fevereiro 2018 . 14h30-18h15 . Entrada Livre
Casa do Cante, Serpa
Org: Câmara Municipal de Serpa
Apoio: Direção Regional de Cultura do Alentejo; Associação de Produtores de Serpa; Turismo do Alentejo, ERT


A Câmara Municipal de Serpa vai organizar no dia 17 de fevereiro, entre as 14h30 e as 18h15 na Casa de Cante, o colóquio “O Queijo em Serpa: 5000 anos de tradição”.
Esta iniciativa integra-se nas ações de promoção da Feira do Queijo do Alentejo que decorrerá entre 23 e 25 de fevereiro em Serpa.
O colóquio irá juntar um painel de oradores com temas variados numa abordagem centrada na longa duração.
Os participantes poderão assistir a comunicações muito distintas, desde temas históricos sobre os primeiros vestígios da produção de queijo durante a pré-histórica, o queijo na gastronomia romana e nos mitos clássicos ou a importância das sociedades agro-pastoris, até temáticas mais atuais relacionadas com a produção artesanal ou a promoção do Queijo Serpa como fator de desenvolvimento regional.
A iniciativa conta com o apoio da Direção Regional de Cultura do Alentejo, Associação de Produtores do Concelho de Serpa e Turismo do Alentejo, E.R.T.

A Vida – Esperança, Amor, Saudade de António Carneiro

António Carneiro (Amarante, 1872 – Porto, 1930), A Vida – Esperança, Amor, Saudade, 1899-1901, óleo sobre tela, painel central 238x140 cm, painéis laterias 209x111cm, Fundação Cupertino de Miranda, Vila Nova de Famalicão.

A Vida é um tríptico da autoria de António Carneiro, realizado entre 1899 e 1901. O artista nasceu em Amarante no ano de 1872, tendo falecido em 1930 no Porto. Foi pensionista particular em Paris, onde recolheu diversas influências do contexto artístico do «fin-de-siècle», acabando por se tornar num dos poucos simbolistas portugueses. Tendo em conta que o Simbolismo obteve pouca expressão no nosso país, a sua obra revela-se bastante importante e deve ser preservada.
Neste tríptico Carneiro representou um tema muito característico do Simbolismo. A obra apresenta-nos uma leitura simbólica da vida dividida em três fases, cada uma dominada por um sentimento diferente. Inicialmente, a Esperança representa um novo começo, culminando no Amor que a confirma e que descreve o caminho da vida, percorrido por um par amoroso. Este par caminhará até ao fim, onde a Saudade, suscitada pela morte, substituirá o Amor. Numa leitura mais imaginativa este amor dará frutos, originando outra geração que iniciará novamente o ciclo; a criança, presente no início e no fim, sustenta este mesmo pensamento. Desta forma, estamos perante a representação de um ciclo de «Nascimento, Vida e Morte» feito através de metáforas sentimentais que remetem para tais fases da vida. 

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Por Patrícia Ferrari

terça-feira, fevereiro 13, 2018

19 Fev. em Linda-a-Velha: Homenagem a Francisco Igrejas Caeiro


 imagem e texto daqui


19 de fevereiro | 19h00 

Fundação Marquês de Pombal, Palácio dos Aciprestes, Salão Nobre Luis Vieira-Baptista

Podemos dizer que Francisco Igrejas Caeiro foi um homem dos sete ofícios - ator, locutor de rádio e televisão e político português. É um nome incontornável da história da nossa Rádio. A ele estão ligados programas como Os Companheiros da Alegria, no Rádio Clube Português e Comboio das Seis e Meia, nos inícios dos anos 50 do século XX. Entre 1976 e 1979, Igrejas Caeiro foi ainda Diretor de Programas da Emissora Nacional de Radiodifusão, atual Rádio e Televisão de Portugal. Para além disso, entre outras atividades, pertenceu à direção do Teatro Maria Matos que fundou, e após o 25 de Abril, Igrejas Caeiro foi Deputado pelo Partido Socialista à Assembleia Constituinte (1974-1976) e depois à Assembleia da República.

Veio a falecer em Lisboa, aos 94 anos, em 19 de Fevereiro de 2012.

A Fundação Marquês de Pombal, na qual foi Administrador, vai prestar-lhe uma homenagem, no próximo dia 19 de fevereiro, pelas 19h00, com as presenças do Dr. João Soares e de Guilherme Guimarães (EN/RDP).

O debate será moderado por Judite Lima.

Esta iniciativa será realizada com o apoio do Município do Oeiras e da União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz-Quebrada/Dafundo.

Informações: eventos@fmarquesdepombal.pt | 21 415 81 601

sexta-feira, fevereiro 09, 2018

Novidade editorial: INventa Museu 7 destaca coleção de fotografia “Mascarenhas Gaivão”

Abrangem um século de produção fotográfica. São cerca de 2500, avulsas ou integradas em álbuns, datadas de 1847 até meados do século XX. Reúnem um leque de autores portugueses, profissionais ou amadores, dos mais conhecidos deste período, sem esquecer a presença de franceses, ingleses, alemães, entre outros. Esta é a coleção de fotografia da família duriense Mascarenhas Gaivão que deu origem a 4 exposições, 13 vezes patentes ao público em 3 países de 2 distintos continentes, 3 catálogos publicados, a que se junta agora a INventa MUSEU 7.

Há três anos online, a revista “INventa Museu” tornou-se já uma “montra” para o trabalho realizado em contínuo pela Secção de Inventário do Museu de Lamego, partilhando de forma aberta e abrangente, com investigadores e público em geral, não só as coleções do museu, mas igualmente o conhecimento produzido pelo seu estudo, como base fundamental para o seu inventário.


A INventa MUSEU está disponível para download livre a partir do site oficial do Museu de Lamego em www.museudelamego.gov.pt



quinta-feira, fevereiro 08, 2018

Caldas da Rainha / Até 4 de março no Museu José Malhoa: Exposição "Ana de Gonta Colaço. Escultora (1903-1954)"

 Museu José Malhoa 
Parque D. Carlos I
2500-109 Caldas da Rainha
Tel.: 262 831 984
Horário: 10:00 às 12:30, 14:00 às 17:30
Exposição de escultura de Ana de Gonta Colaço (1903-1954), com a curadoria de Ana Pérez-Quiroga

Ana de Gonta Colaço, uma das poucas escultoras mulheres do princípio do século XX. Filha de Jorge Colaço (1868 -1942), pintor, caricaturista e ceramista e de Branca de Gonta Colaço (1880-1945), escritora, dramaturga e poetisa.
Esta exposição pretende (…)”ser um contributo para que Ana de Gonta Colaço e a sua obra saiam da invisibilidade, ganhando presença no panorama da história da Arte em Portugal.” (…)”Considero a sua obra escultórica uma voz única no panorama português. O seu modernismo não representa um salto evolutivo, é antes marcado por avanços e recuos até à definição final.” (Ana Pérez-Quiroga).