a partir de 29 de Agosto: Museu de Lamego - Exposição Mira Mobile Prize - Concerto Dullmea/Festival Zigur Fest

 

O Museu de Lamego inaugura no próximo dia 29 de agosto a exposição "Mira Mobile Prize" que elegeu, entre milhares, as melhores fotos captadas e editadas, apenas e só, num dispositivo móvel. 

No mesmo dia, uma hora depois, a icónica Sala de Grão Vasco é palco do concerto de Dullmea, integrado no já consagrado festival de música moderna portuguesa, Zigur Fest.

Algarve, 25 Agosto: PASSOS CONTADOS “A ÁGUA NOS CONTOS E LENDAS DA NOSSA TRADIÇÃO ORAL”

PASSOS CONTADOS “A ÁGUA NOS CONTOS E LENDAS DA NOSSA TRADIÇÃO ORAL” (Sábado, 25 Agosto, Santa Rita)   Continuam os “Passos Contados”, passeios pedestres de interpretação da paisagem em Cacela e Vila Real de Santo António, em Agosto, com o percurso: A ÁGUA NOS CONTOS E LENDAS DA NOSSA TRADIÇÃO ORAL Com a contadora Adelaide Fonseca 25 Agosto (Sábado) Ponto de encontro: 21h00 em Santa Rita A associação de propriedades mágicas e seres maravilhosos a fontes, poços, ribeiras ou lagos é comum na tradição oral portuguesa, testemunhando antiquíssimos cultos e crenças e ligados à água. Cultos que se devem ao valor sagrado que a água incorpora em si. A água corre, é “viva”, inspira, cura, profetiza. Elemento primordial, mãe de todas as coisas, a água associa-se simbolicamente ao nascimento, à regeneração, à vida. Nas lendas, fontes e poços continuam a ser o lugar onde as mouras encantadas se penteiam ou seduzem os viandantes e aí se conta que guardam os seus tesouros. Vêm substituir-se às ninfas pagãs, a antigas divindades ligadas à água, acabando o carácter mágico destas lendas por prolongar no imaginário a dimensão sagrada e oracular da água. É antiga também a ligação de aparições de Santas e Nossas Senhoras em locais relacionados com a água. Veja-se em Santa Rita a lenda da primeira aparição da Santa na antiga fonte, hoje santuário. Também nos contos a água é habitada por sereias, ninfas, fadas ou peixes encantados que se revelam em lagos, fontes ou poços. Líquido precioso, nestas narrativas antiquíssimas, a água tem o poder de curar, rejuvenescer, adivinhar o futuro ou desencantar. Informações: Os percursos realizam-se aos Sábados e Domingos, entre Abril e Outubro. Pontos de encontro em Santa Rita no CIIPC ou Cacela Velha, consoante o percurso. Para os passeios diurnos deverá trazer merenda, cantil com água, calçado confortável, roupa leve, chapéu e protetor solar. Para os percursos noturnos deverá trazer roupa quente, calçado confortável e lanterna. A organização reserva-se o direito de anular a realização de percursos caso se verifiquem condições climatéricas adversas. Inscrições: Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela/CMVRSA Antiga Escola Primária de Santa Rita Tel. 281 952600 | geral.ciipcacela@cm-vrsa.pt | http://ciipcacela.wordpress.com As participações são limitadas. Inscreva-se com antecedência, deixando o nome e contacto. Valor de inscrição – 3€ (a reverter para os orientadores) Organização: Câmara Municipal de Vila Real de Santo António Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela

A Visita da Família Real à Figueira da Foz, no ano de 1882 / 28 e 29 Set. 2018: Encontros de Cultura e Património

II Encontro de Cultura e Património – A Visita Real de 1882
28 e 29 de setembro 2018 | Assembleia Figueirense

Participação gratuita, mediante inscrição prévia

PROGRAMA e tudo mais em  https://encontrospatrimonio.wixsite.com/figueiradafoz

Livros sobre COUROS ARTÍSTICOS

Duas obras impressas que marcam o estudo da arte - única - do guadameci.

O que é o guadameci?
"Criada no al-Andalus e desenvolvida na época tardo-medieval, a técnica decorativa sobre couro fino denominada guadameci foi usada na criação de cobertas de parede, retábulos, frontais de altar, coxins, cobertas de estrado e calçado. O guadameci implica cobrir a pele com folha de prata, pintura a óleo (floral, devocional, heráldica), douramento com um verniz peculiar, e texturação. A mudança de modas e gostos, com o Renascimento, eliminou os “panos d’armar” e os frontais de “imaginária”, levando à extinção de oficinas e remetendo esta manufactura a um esquecimento não merecido."

PELE COM PELE, TRANSFIGURAÇÃO & TRANSCENDÊNCIA (edição português-inglês) desvenda as indagações e criações em couro de Ana Caldas e Franklin Pereira, revivendo o mais luxuoso método de trabalho da época medieval peninsular: o guadameci.

DE CÓRDOBA PARA PORTUGAL: EL COMERCIO DE GUADAMECÍES EN EL SIGLO XVI foca-se em três contratos de venda de guadamecis para Portugal, datados de 1515, 1525 e 1552, do Arquivo Provincial de Córdova. Franklin Pereira revela as modas sumptuárias de nobres e réis, acrescentando um diálogo entre os regimentos do ofício noutros centros ibéricos (Madrid, Barcelona, Valencia, Sevilha e Lisboa).

Livro digital (acesso livre): “O Estudo da Casa Nobre na Cidade de Lamego”

Começaram a marcar presença na paisagem urbana da cidade de Lamego a partir do século XVII. As de maior impacto visual na paisagem chegam nos séculos XVIII e XIX. 

Falamos das casas nobres de Lamego agora estudadas, em sede de mestrado em História de Arte Portuguesa, por Ana Rita Moreira, no âmbito de um estágio desenvolvido no Museu de Lamego. O resultado final é agora revelado com a publicação de “O Estudo da Casa Nobre na Cidade de Lamego”, em forma de e-book, de acesso livre, a partir do site www.museudelamego.gov.pt